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Santiago pede bom senso para chapa governista em 2026: “Sem murro na mesa”

“Alguém vai ter que ceder”. Essa é a defesa do deputado federal Wilson Santiago (Republicanos) para a formação de uma chapa de consenso da base do governo para a eleição de 2026 na Paraíba. “Sem forçar a barra e sem bater na mesa”. Foi o que o parlamentar pregou, nesta segunda-feira (9), em entrevista ao Programa Hora H, da TV Manaíra, quando defendeu, enfaticamente, a candidatura do governador João Azevêdo (PSB) ao Senado e critérios para encontrar espaços para todos os partidos do grupo.

“Acho que ele (João) deveria disputar o Senado. É importante para a Paraíba e para ele. Ele tem condições de exercer um grande mandato de senador pela experiência de gestor. A experiência que ele tem como profissional, executivo e técnico, pelos cargos que ocupou, ele prestará uma contribuição muito grande a Paraíba e podendo ser ministro ou outro cargo, porque técnico do porte de João são poucos no país”, ressaltou Wilson.

E como conciliar os interesses de todos os partidos da base numa chapa? Wilson Santiago tem a fórmula e ela passa por critérios, desprendimento e capacidade de ceder.

“Você tem que adotar critérios em tudo. Nós temos quatro vagas e ainda tem duas suplências para cada senador. Isso contempla todos. Tem espaço para todo mundo. Se agir com bom senso e com espírito de vitória você não criará obstáculo a quem somar mais. Tem vários critérios, o apoio dos partidos, o critério das pesquisas, de ver quem tem mais viabilidade, quem representa as regiões do estado. Critério não falta, o que precisa ter é bom senso e reconhecer que para ganhar a eleição precisa somar com todos os partidos da aliança”, explicou.

Santiago alertou, porém: “Acho que o consenso é interesse de todos. O caminho não é bater na mesa e forçar a barra. O caminho é do diálogo, do entendimento e da boa relação com todos para se construir uma chapa forte para ganhar a eleição”.

Confira trechos da entrevista ao jornalista Heron Cid:

Eleição de Hugo Motta para presidente da Câmara está pacificada em Brasília?

“Está pacificada. A candidatura está viabilizada e com certeza ele será o presidente da Câmara.”

A ascensão de Hugo influencia até que ponto no jogo da sucessão estadual da Paraíba?

“Influencia, porém, nós fazemos parte de uma aliança política. A aliança vai ter que ver quem tem viabilidade. Quem tem mais condições de somar, e de ter apoio, embora o nome de Hugo tem sido grande destaque na Paraíba. O apoio e a decisão dele vai influenciar. Mas o que ele sempre diz e adianta quem do grupo, da nossa aliança, quem for o melhor nome para ganhar a eleição, terá o apoio”.

Se tiver que escolher entre uma candidatura do seu partido e o projeto do governador, fica com quem?

“Não podemos tomar decisão política precipitada. Até porque não há intenção de divergir e nem de lançar candidatura sem consenso. Tem as pretensões. Adriano é um grande nome, e somará muito na eleição de governador, mas Adriano é um político que tem sensibilidade de reconhecer que no momento exato ele fará a avaliação que for a mais correta para ele, para o partido e para o grupo político. Ele não vai impor candidatura. Ele tem nosso apoio, mas o que ele quer e defende é que tenha unificação de todos os partidos da base.”

É possível equacionar todos os interesses e partidos numa só chapa?

“Tem uma fórmula. Você tem que adotar critérios em tudo. Nós temos quatro vagas e ainda tem duas suplências para cada senador. Isso contempla todos. Tem espaço para todo mundo. Se agir com bom senso e com espírito de vitória você não criará obstáculo a quem somar mais. Tem vários critérios, o apoio dos partidos, o critério das pesquisas, de ver quem tem mais viabilidade, quem representa as regiões do estado. Critério não falta, o que precisa ter é bom senso e reconhecer que para ganhar a eleição precisa somar com todos os partidos da aliança.”

No lugar de João, o que o senhor ficaria até o fim do mandato ou sairia para disputar o Senado?

“Acho que ele deveria disputar o Senado. É importante para a Paraíba e para ele. Ele tem condições de exercer um grande mandato de senador pela experiência de gestor. A experiência que ele tem como profissional, executivo e técnico, pelos cargos que ocupou, ele prestará uma contribuição muito grande a Paraíba e podendo ser ministro ou outro cargo, porque técnico do porte de João são poucos no país.”

Nesse caso, Progressistas assume o governo com Lucas Ribeiro e pode disputar a reeleição. Você dificuldade nisso ou obstáculo?

“Não vejo. O diálogo constrói tudo isso. Quem se dispor a assumir o governo e disputar uma reeleição tem que estar disposto a dialogar. Se dispor a ceder, quem não cede não tem como se viabilizar. Alguém tem que ceder e através do diálogo se busca o consenso. Acho que o consenso é interesse de todos. O caminho não é bater na mesa e forçar a barra. O caminho é do diálogo, do entendimento e da boa relação com todos para se construir uma chapa forte para ganhar a eleição.”

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