Na manhã desta terça-feira (3), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Polícia Civil da Paraíba, deflagrou a segunda fase da Operação Integridade. A ação é conduzida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e conta com o apoio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) e do Grupo de Operações Especiais (GOE).
Esta etapa foi iniciada após a descoberta de indícios de que investigados estariam ameaçando testemunhas e destruindo provas, colocando em risco a continuidade das apurações. Entre os presos estão o Defensor Público Marcos Antonio Maciel de Melo e o advogado Vinicius Queiroz de Souza, que foi assessor técnico comissionado na Defensoria Pública.
O que é a Operação Integridade?
A Operação Integridade foi lançada em novembro com o objetivo de investigar crimes relacionados à captação irregular de clientes na Defensoria Pública da Paraíba. Segundo as autoridades, há suspeitas de práticas como:
• Abertura de processos judiciais em nome de pessoas já falecidas;
• Movimentação de ações sem o consentimento dos autores;
• Falsificação de documentos;
• Enriquecimento ilícito.
Essas atividades apontam para uma possível rede de corrupção envolvendo funcionários públicos e advogados, causando prejuízos ao erário e à população.
Prisões e Novos Desdobramentos
Na segunda fase da operação, os investigadores se concentraram em conter a destruição de provas e a intimidação de testemunhas. Com base em elementos concretos, foram cumpridos mandados de prisão contra dois suspeitos:
1. Marcos Antonio Maciel de Melo – Defensor Público;
2. Vinicius Queiroz de Souza – Advogado e ex-assessor técnico da Defensoria Pública.
Os presos estão à disposição da Justiça, e as investigações seguem para identificar outros envolvidos.
Conclusão
A Operação Integridade ressalta o compromisso das autoridades em combater a corrupção e preservar a integridade das instituições públicas. Novos desdobramentos podem surgir nos próximos dias, ampliando o alcance das investigações.