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Diretor-geral da PF defende indiciamento de cabo Gilberto: “Liberdade de expressão não é absoluta”

Nesta quarta-feira (4), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, comentou sobre o indiciamento dos deputados Cabo Gilberto Silva (PL) e Marcel Van Hattem (Novo), acusados de calúnia e difamação contra o delegado da PF Fábio Alvarez Shor. O delegado é o responsável pelo inquérito relacionado aos atos de 8 de janeiro.

Em resposta às críticas feitas pelo presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), Andrei destacou a necessidade de diferenciar liberdade de expressão de práticas criminosas, especialmente no contexto da imunidade parlamentar.

“Nós temos que separar aquilo que é liberdade de expressão, que é a prerrogativa que o parlamentar tem em relação à sua fala, seus votos, suas opiniões, do cometimento de crime. Não há direito absoluto. Não há essa imunidade absoluta que alguns querem para cometer crimes. A mesma Constituição que fala na imunidade parlamentar fala do direito à honra e de vários outros direitos fundamentais”, afirmou.

Segundo o diretor-geral, a imunidade parlamentar não pode ser usada como justificativa para ataques que ultrapassem os limites legais.

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