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Deputado causa polêmica ao sugerir câmeras corporais também para políticos e ministros do STF

O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) gerou polêmica ao propor o uso de câmeras corporais não apenas para policiais, mas também para políticos e autoridades de alto escalão, incluindo ministros do STF e o presidente da República. Durante entrevista no Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa da Paraíba, nesta terça-feira (10), Virgolino questionou os critérios do projeto, que atualmente é destinado apenas às forças de segurança.

Segundo o parlamentar, que é ex-policial, a medida busca mais transparência nas ações de quem toma decisões com impacto nacional. “Se querem fiscalizar os policiais, por que não aplicar o mesmo controle aos políticos e chefes de poderes?”, provocou.

O programa, financiado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, já prevê um investimento de R$ 102 milhões em nove estados, incluindo a Paraíba, que receberá R$ 5,5 milhões. A iniciativa abrange a compra de equipamentos, sistemas de monitoramento e softwares para integrar as operações de policiais em cidades com mais de 100 mil habitantes.

A proposta de Virgolino reacende o debate sobre equidade no uso da tecnologia e a aplicação de medidas de fiscalização em outros setores além da segurança pública.

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