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VÍDEO: Juíza critica afastamento de Dinho da Presidência da CMJP e diz que decisão foi baseada em ilação

A juíza Maria Cristina Santiago, do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), relatora do habeas corpus do presidente da Câmara de João Pessoa, Dinho Dowsley (PSD), criticou a decisão que afastou Dinho do comando do legislativo municipal e disse que o afastamento foi baseado em ilações.

A magistrada justificou que não há elementos suficientes nos autos que comprovem a necessidade de afastar Dinho para evitar interferência no segundo turno das eleições em João Pessoa e votou pelo retorno do vereador à atividade parlamentar. Os juízes Bruno Teixeira, Oswaldo Trigueiro, Sivanildo Torres e Roberto D’Horn acompanharam o voto da relatora.

“Não sendo vislumbrado por essa relatora, em que medida é de que modo o parlamentar se valeria do seu cargo com reflexos no segundo turno. A suspensão por meio de medida cautelar no exercício do mandato conquistado nas urnas, equivale a supressão da vontade do eleitor. A magistrada não conseguiu estabelecer, concretamente, o cargo exercido pelo paciente e a prática dos delitos a ele atribuídos. O afastamento do exercício da função pública, por ser medida excepcionalíssima, não pode ser pautado em ilações”, argumentou a juíza.

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