Longe de cargo político desde 2016, quando deixou a prefeitura de Itapororoca, Celso Morais continua atuando fortemente nos bastidores para manter a gestão sob suas rédeas. O rompimento com Elissandra Brito se deu unicamente porque a atual prefeita optou por fazer sua própria indicação. Tendo em vista sua exitosa gestão, finalizando os 8 anos à frente da prefeitura de Itapororoca. Elissandra, que termina seu segundo mandato em 2024, quis indicar o vereador Rodrigo Carvalho como seu sucessor. Algo inaceitável para Celso Morais, acostumado a tomar, sem consentimento de ninguém, as principais decisões políticas em Itapororoca. Desta forma, recusou então o nome do vereador Rodrigo Carvalho para compor como vice prefeito, na chapa do seu candidato.
Itapororoca vive uma novela política, e para além de uma mera escolha feita sem seu consentimento, Celso Morais guarda rancores desde a época que Rodrigo Carvalho assumiu a defesa dos professores da rede municipal e dos agentes comunitários de saúde, servidores que sofriam perseguições do então prefeito Celso. São muitas mágoas para se deixar passar, e Celso vive de guardar mágoas.
O nome de Batista Torres surge como o preferido de Celso Morais sem qualquer novidade, pois todos sabem que a amizade, confiança e os “negócios”, vão muito além do que imaginam. Batista foi chefe de gabinete durante a gestão de Celso e permaneceu na mesma função durante o primeiro mandato da prefeita Elissandra, passando ao cargo de vice-prefeito em 2021. Hoje é alvo de denúncias envolvendo seu nome e de amigos muito próximos, em esquemas de licitações duvidosas e enriquecimento suspeito.
De uma moto POP 100 cc, passou a ser proprietário de fazendas, terrenos e imóveis, sendo alguns em João Pessoa. Um patrimônio que ultrapassou os R$ 700 mil, de acordo com o portal do Tribunal Superior Eleitoral, relativo à 2020. É possível que o montante atual seja na ordem de R$ 10 milhões.
Esse é o escolhido por Celso Morais. Essa é a realidade que Itapororoca merece?