Enquanto o governo do Rio Grande do Sul estima em R$ 19 bilhões os custos para reconstruir o Estado, o Senado quer dar AUMENTO SALARIAL à elite do poder judiciário, com impacto financeiro, anual, estimado em R$ 42 bilhões, segundo nota técnica divulgada, essa semana, pela Instituição Fiscal Independente (IFI). O Brasil precisa discutir e rever suas prioridades no tocante ao uso dos recursos públicos.
O problema orçamentário deste país passa por essas distorções. Nesse contexto, concordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que chamou atenção do Senado necessidade todos possam contribuir para o cumprimento da meta fiscal. Não dá para cobrar corte de gostos do governo e seguir em outra direção.
Já seria inconcebível conceder mais privilégios a uma classe extremamente beneficiada em uma situação orçamentária confortável, imagine no atual cenário brasileiro de rombo fiscal, controle de gastos e de destruição total do Rio Grande do Sul, estado importantíssimo para economia do país.
Esse é o momento dos parlamentares darem um gesto ao país e arquivarem esse projeto que simbolizaria uma tragédia orçamentária.