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ANÁLISE: Mão invisível do governo cada vez mais fundo no bolso do brasileiro

O governo arrecadou quase um trilhão de reais até abril deste ano. De acordo com a análise da arrecadação federal divulgada nesta manhã pela Receita Federal, a arrecadação atingiu 892,23 bilhões de reais nos quatro primeiros meses do ano, uma alta de 8,33% em comparação com o mesmo período do ano passado descontada a inflação. O resultado é um recorde da série histórica. E valores nominais, isto é, desconsiderando-se a inflação o avanço foi de 12,85%.

Somente no mês de abril, o contribuinte brasileiro entregou ao governo 228,87 bilhões de reais, outro recorde para o mês desde 1995. O valor também corresponde a uma alta real, isto é, corrigido pela inflação, de 8,26% na comparação com abril do ano passado.

Entre as principais linhas da arrecadação administrada pela Receita Federal destacam-se o crescimento da Cofins e do Pis/Pasep, que cresceu 19,77% nos quatro meses do ano até abril – saindo de 1414 bilhões de reais para 169,3 bilhões de reais com a retomada da tributação sobre os combustíveis. E a queda da contribuição do IRPJ/CSLL no volume arrecadado, que encolheu 1,08% na comparação com o ano passado, saindo de 211,8 bilhões de reais no ano anterior para 209,5 bilhões de reais agora.

Outro destaque da arrecadação no mês de abril foi o crescimento real de 27,46% com Imposto sobre Importação e IPI-Vinculado à Importação que somaram pouco mais de 8 bilhões de reais. De acordo com o relatório da Receita Federal o desempenho é fruto do aumento real de 14,02% no valor em dólar (volume) das importações, de 2,18% na taxa média de câmbio, de 15,70% na alíquota média efetiva do Imposto sobre Importação e de 7,77% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.

Os números vieram em linha com as expectativa de mercado. Economistas ouvidos pela Bloomberg esperavam 229,955 bilhões de reais para abril.

O Antagonista

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