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Lula pede voto para Boulos durante evento em SP e oposição reage: “Crime eleitoral!”

Registrado por O Antagonista, o pedido de voto feito por Lula para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) repercute neste 1º de Maio. Boulos é pré-candidato do PSOL e do PT à Prefeitura de São Paulo.

O ex-deputado federal e ex-procurador Deltan Dallagnol alertou em sua conta no X que a fala pode estar sujeita a punições:

“Alô, TSE, autointitulado ‘tribunal da democracia’: o presidente da República pode pedir voto descaradamente em evento público para Boulos, pré-candidato a prefeitura de São Paulo?

Ainda: isso não é abuso de poder político, de poder econômico e dos meios de comunicação?”

Veja o vídeo no link abaixo:

https://x.com/o_antagonista/status/1785730878221464031?s=46&t=kZG6RRbXGSrCwwIVKsXAQg

Deltan ainda chamou atenção para os custos do evento, questionando se eles devem ser computados como gastos de campanha de Boulos.

“As despesas dessa estrutura não devem ser computadas na pré-campanha de Boulos, para fins de limite de gastos, EXATAMENTE como o PT está fazendo com Sergio Moro para cassá-lo?”, escreveu Deltan.

Como registramos mais cedo, o evento teve patrocínio da Petrobras.

Crime eleitoral
O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) também se manifestou nas redes.

“Lula cometeu crime eleitoral! Isso é campanha antecipada. Vamos entrar com ação na justiça IMEDIATAMENTE!”, escreveu ele.

Lula discursou para uma platéia de apoiadores em evento nesta quarta, em São Paulo. Ao lado de Guilherme Boulos, ele descreveu o cenário eleitoral em São Paulo como “uma verdadeira guerra” e em seguida pediu abertamente que os presentes votem no seu aliado em outubro:

“Ninguém vai derrotar esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. Eu vou fazer um apelo: cada pessoa que votou no Lula em [19]89, em [19]94, em [19]98, em 2006, em 2010, em 2018, em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo”.

Segundo a legislação eleitoral, atos de pré-campanha são autorizados, desde que não incluam pedidos explícitos de voto, como fez Lula.

 

 

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