Um movimento político do PSDB surpreendeu duplamente nesta terça-feira (30). A direção nacional da sigla entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a eleição do segundo biênio da Assembleia Legislativa, que decidiu antecipadamente pela escolha do atual presidente, Adriano Galdino (Republicanos).
A primeira surpresa decorre do fato de a votação antecipada ter ocorrido, em 2023, com apoio dos três deputados tucanos da Casa (Tovar Correia Lima, Camila Toscano e Fábio Ramalho). Mas essa não foi a única “novidade” no caso: pouco depois de formalizada a ação, dirigentes paraibanos disseram que ela não deveria ter sido proposta e prometeram retirá-la. Isso porque o alvo deveria ter sido outro estado.
A “trapalhada” foi relatada pelo jornalista Wallisson Bezerra em seu blog. Na ação assinada pelo presidente nacional do partido, Marconi Perilo, a agremiação alega que a eleição interna para o segundo biênio deve ser realizada em momento próximo ao início do terceiro ano da legislatura. A escolha no caso paraibano ocorreu de forma antecipada, no início do ano passado, quando Galdino conseguiu aval dos colegas para permanecer no comando da Casa por quatro anos. O caso terá como relator o ministro Edson Fachim, mas só se o PSDB mantiver a demanda judicial.
O presidente do PSDB na Paraíba, Fábio Ramalho, disse que a ação movida pela Executiva Nacional da legenda contra a posse de Galdino foi um “equívoco do jurídico da sigla”. A alegação foi a de que a ação teria como alvo a situação de outro estado, que não teve o nome revelado pelo partido. Ramalho prometeu que vai pedir à direção nacional a retirada da demanda judicial.
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