O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou de seus ministros maior participação na articulação política com o Congresso Nacional.
Durante o evento de lançamento do programa Acredita, com medidas de crédito para pequenos negócios, o presidente pediu que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), seja “mais ágil” e converse mais com o Congresso. Haddad também levou “puxão de orelha” de Lula, que falou para o ministro deixar de ler livro e passe mais tempo dialogando com parlamentares.
“O Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O Haddad, em vez de ler um livro, tem que perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington (Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social), o Rui Costa (ministro da Casa Civil), passar maior parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B”, afirmou o presidente nesta segunda-feira, 22. “É difícil, mas a gente não pode reclamar, a política é exatamente assim. Ou você faz assim ou não entra na política”, completou Lula.
A cobrança de Lula vem em um momento complicado da relação do Executivo com o Congresso Nacional. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a chamar o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, de incompetente. Na chamada pública aos ministros, Lula, entretanto, não mencionou Padilha.
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