O secretário de Segurança Publica da Paraíba, Jean Nunes, se posicionou contrário à legalização da maconha, como, em tese, defende o Supremo Tribunal Federal, com a descriminalização do porte da droga. O secretário chamou a atenção para as consequências desta decisão para sociedade. Ele citou como exemplo, a liberação do porte de arma de fogo de forma indiscriminada, no governo anterior, ocasionando volume grande circulação de armas e, consequentemente, aumento da violência.
“Muitas armas forma colocadas em circulação, inclusive, com relatos públicos do Exército, com estudos do TCU, que o exército liberou armas para CAC’s que respondiam a homicídios, tráfico de drogas e crimes contra mulheres. Liberação de arma de fogo para quem tem antecedentes é muito ruim.
Para ele, semelhantemente, a liberação da maconha vai trazer consequências nefastas para sociedade. “Da mesma forma, no caso da liberalidade da maconha, tem que saber se o poder público está pronto para receber tudo aquilo que vai acontecer. Outros países que fizeram isso, hoje, pagam um preço alto. Eu falo pela polícia, não será fácil continuar fazendo segurança pública com uma postura dessa”, enfatizou.
Diferenciação entre usuário e traficante
O secretário de Segurança é importante diferenciar traficante de usuário, no entanto, não se mostrou convencido que a quantificação do uso da droga vá solucionar o problema. Para ele, as autoridades policiais conseguem identificar quando o indivíduo está em posse da droga para consumo ou para o tráfico.
“De acordo com o contexto da situação, a autoridade policial consegue enxergar quando a pessoa está com a droga para o consumo ou para o tráfico. Por exemplo, se a pessoa é flagrado com droga, dinheiro em espécie, balança de precisão, obviamente, isso se caracteriza como tráfico”, enfatizou.
