Ainda repercute a entrevista do deputado Tovar Correia Lima (PSDB), na qual o deputado faz críticas à gestão do até então aliado, Bruno Cunha Lima (União Brasil). Porém, o detalhe que chamou a atenção foi a sugestão política, nas entrelinhas, dada ao prefeito. Em nome da unidade do grupo, Tovar sugeriu que Bruno abdique da postulação à reeleição, para que, possivelmente, Romero ou até o próprio Tovar seja o candidato apoiado pelo grupo, inclusive, com apoio do próprio prefeito.
“É o momento de se despir de vaidade. A gente precisa deixar a vaidade em casa, para que a gente possa ver e entender qual o melhor representante desse grupo, se o grupo ainda quiser estar todo mundo unido”, disparou Tovar ao admitir lançar-se no processo eleitoral e, se for preciso, até deixar o PSDB para entrar na disputa.
É legítimo e até natural do processo político quem está com a caneta, a máquina ou o poder na mão, como queiram, tentar a reeleição. A “proposta” de Tovar soa mais como uma provocação e uma tentativa de criar a narrativa do rompimento. A reação de Bruno foi imediata ao afirmar: “Se tiver que confrontar interesses pessoais para ficar com interesses de Campina, isso vou fazer”.
Pelo andar da carruagem, o “cristal tá quebrado” e só resta marcar a data do anúncio oficial do rompimento.