A comparação feita por Lula entre os ataques de Israel a Hamas ao holocausto de Hitler contra os judeus trata-se de um delírio ideológico irresponsável, desumano, sem precedentes e que, pode trazer consequências diplomáticas para o Brasil, sem a mínima necessidade.
Como chefe de estado, Lula deveria evitar esse tipo de confronto, que contribui apenas para acirrar os ânimos na política externa, como já vimos as reações de Israel e aliados, como também internamente, alimentando o discurso da oposição, que até impeachment já está pedindo do presidente.
A declaração não deixa de ser uma afronta de Lula a Israel e fica evidente que ele escolheu o lado do terrorismo. Em hipóteses alguma, há de se admitir a comparação maldosa e distorcida da realidade, em que Lula coloca na mesma balança o genocídio do holocausto promovido por Hitler (com mais de seis milhões de judeus mortos) com a reação de defesa de Israel a ataques terroristas do Hamas. Totalmente sem noção.
Postura desrespeitosa a Israel, ao povo judeu e as famílias e vítimas do holocausto. Lula, que tenta se colocar como o mediador de conflitos internacionais, tem sido o motivo de muitos conflitos, com reações fortes da comunidade internacional. Não se sabe se o comportamento do presidente é fruto do temperamento impulsivo ou se Lula decidiu assumir, de fato, as bandeiras ideológicas sem se importar com a consequências.
O petista prometeu, em campanha, combater o discurso do ódio no país, tem despertado a ira tanto na política interna como externamente com as declarações desastrosas e desnecessárias. Lula precisa rever suas posições urgentemente sob pena de estragos políticos e eleitorais. No mínimo, reconhecer o erro e pedir desculpas pela “trapalhada”.
