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ANÁLISE: Lula precisar dar um gesto político e administrativo à Paraíba

Entrando para o segundo ano do terceiro mandato, o presidente Lula (PT) continua com uma dívida de gratidão à Paraíba, terra que conferiu ao petista 67% dos votos, vencendo em todas cidades do Estado. Lula encerrou, ontem, o périplo pelo Nordeste, passando por Bahia, Ceará e Pernambuco, ignorando mais uma vez a Paraíba.

Nos bastidores, a informação é que o presidente pode desembarcar, em Patos, na semana que vem, para inauguração de casas, entretanto, ainda não há confirmação oficial. Ano passado, Lula teve uma passagem relâmpago pelo sertão do Estado para participar de uma solenidade da iniciativa privada, mas sem sequer conceder entrevista.

O presidente precisa marcar presença na Paraíba, com gestos políticos aos aliados e administrativos. Afinal, o governador João Azevêdo (PSB) é aliado de primeira hora de Lula, mas é tratando como se não fosse. Na questão administrativa, o Governo Federal deixa muito a desejar ao Estado em termos de investimentos. Os recursos do PAC são os menores do país e não há previsão de investimentos em obras estruturantes, como em nossos estados vizinhos.

Para finalizar, uma crítica ao PAC: os estados mais pobres foram os menos contemplados, com exceção de Sergipe. Como inverter a lógica da desigualdade social contemplando com mais investimentos os estados mais ricos em detrimento dos mais pobres?

 

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