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ANÁLISE: Não dá para confiar no governo que diz combater crime organizado e se reúne com emissária do Comando Vermelho

A nota divulgada pelo presidente Lula (PT) defendendo o ministro da Justiça, Flávio Dino, que está no epicentro de uma crise após integrantes do Ministério da Justiça terem recebido a “Dama do Tráfico”, esposa de “Tio Patinhas”, líder do Comando Vermelho do Amazonas, não passa de mera narrativa contra fatos de extrema gravidade. Um dos episódios inadmissíveis envolvendo o caso foi o pagamento das passagens aéreas da esposa do traficante, para Brasíllia, pelo Ministério dos Direitos Humanos.

O ministro deveria ser demitido sumariamente se, de fato, o governo não compactuasse com o erro e, principalmente, por toda associação do PT a organizações criminosas na campanha e do próprio Flavio Dino, que fez visita a uma das favelas comandadas pelo Comando Vermelho no início do governo.

A visita de Dino a uma das favelas mais perigosas do Rio de Janeiro, de forma tão pacífica e tranquila, foi interpretada como associação ao crime, já que nenhuma autoridade entra em uma comunidade controlada pelo tráfico de forma tão segura e serena.

Outro ponto que também gera essa ligação é a declaração de Lula dizendo que as Forças Armadas não entrariam nas favelas para trocar tiros com traficantes. Isso em meio ao caos na segurança pública do Rio de Janeiro e após o governador pedir intervenção federal sobre a violência no Estado.

Agora, essa ligação estreita entre o Ministério da Justiça e a “Dama do Tráfico”, condenada em duas instâncias. O caso ganha mais proporção quando lembramos que o próprio Lula está em campanha para Dino, titular da pasta que recebeu a “Dama do Tráfico”, ocupar a próxima vaga no STF.

Os fatos narrados só não são vistos com gravidade  pelo próprio Lula, Dino, o PT e o Comando Vermelho.

 

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