A defesa do pare Egídio entrou com pedido de revogação da prisão preventiva do religioso. Os advogados defendem que o padre responda em prisão domiciliar porque é portador de várias doenças como hipertensão, diabetes e depressão. Eles alegam ainda Egídio cuida da mãe, que tem 92 anos e da irmã que sofre de esquizofrenia. A defesa usa como exemplo o caso da ex-diretora do Padre Zé, Amanda Dantas, que teve prisão preventiva convertida em domiciliar porque tem um filho de quatro meses para cuidar.
“O Recorrido é filho mais velho, de anciã de 92 anos, a Sra. Nair de Araújo Carvalho, a qual depende diretamente dos cuidados de seu filho o Recorrido, para assim ter cuidados assistenciais necessários. Nesta mesma toada, o Recorrido só possui uma única irmã, diagnosticada com esquizofrenia grave, dependendo também do auxílio material do Recorrido.
No que tange o tratamento de sua irmã, se socorre da Lei 10.216/2001, a qual só corrobora que a liberdade provisória do Recorrido, além de viabilidade processual e procedimental, tem o caráter humanitário”, destaca trecho da defesa.
