A onda de criminalidade que tomou conta da orla de João Pessoa e ontem deixou três pessoas mortas e outras três feridas, foi criticada pelo deputado federal Ruy Carneiro.
O parlamentar cobrou ações rápidas e efetivas da Prefeitura da capital e do Governo do Estado para solucionar o problema, que atualmente está fora de controle.
Ruy afirmou que os últimos fatos são consequências do abandono da região. “A orla de João Pessoa é um dos nossos principais cartões postais. É preciso uma ação integrada por parte dos poderes públicos para impedir essa escalada da violência. Isso é apenas o reflexo do que já tenho denunciado há muito tempo. Além dos problemas recorrentes com a falta de iluminação, as cracolândias instaladas em diversos pontos estão atraindo criminosos e afastando moradores, turistas, comerciantes e à população de uma maneira geral”, condenou.
Os reflexos gerados por essa falta de segurança também podem resultar em graves consequências na economia, alertou o deputado. “Em primeiro lugar, a vida das pessoas e isso tem sido negligenciado pelos gestores. A repercussão desses episódios é desastrosa, inclusive para o turismo. Os impactos vão interferir diretamente no comércio, rede hoteleira e a partir daí no restante da nossa cadeia produtiva. É importante tratar o segmento como propriedade, pois ele é fundamental para a economia da cidade e do estado. Isso passa por ações básicas como iluminação, segurança, mobilidade e a criação de um calendário de eventos”, defendeu.
O parlamentar ainda criticou a ausência de políticas públicas e a postura dos atuais gestores. “Prefeito e Governador esqueceram à população, a orla, o Centro Histórico, os bairros. O que se vê na mídia diariamente são conversas sobre alianças políticas e conchavos que não interessam as pessoas. O que realmente deveria ser feito para garantir a segurança e qualidade de vida do nosso povo tem ficado em último plano. Já passou da hora de trabalhar e acabar com as eternas promessas. Seguirei cobrando, fiscalizando e sendo a voz ativa da nossa população”, concluiu.
