Mônica Baldonado, ex-líder sadinista, ex-guerrilheira e ex-ministra do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, acusou durante entrevista à revista Veja, o presidente Lula (PT) e a parte da esquerda latino-americana, de conivência com o regime antidemocrático, violento, cruel e desumano implantado na Nicarágua.
Ortega é acusado de transformar o país numa imensa prisão e perseguir adversários políticos, muitos sujeitos a tortura e estupro. Em razão disso, Mônica que conheceu Lula na época em que o petista ainda era sindicalista, não repreende com veemência a ditadura na Nicarágua por questões ideológicas.
“Até o momento, Lula não teve uma postura contundente à ditadura de Ortega como fez os presidente do Chile e Colômbia. Ele mantém uma posição ambígua. Há setores dentro do PT que fazem parte do esforço para repetir a narrativa que justifica Ortega, uma postura antiga que dá respaldo às distadura de Cuba e Venezuela”, disse.
Mônica chegou a elogiar e reconhecer a postura e contribuição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no combate ao governo autoritário de Ortega.
“Nesse ponto, Jair Bolsonaro contribui mais do que Lula. O governo dele condenou a repressão de Ortega em todos os organismos internacionais, na Organização dos Estados Americanos (OEA).