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Coordenador do Gaeco diz que padre usou ação social para enriquecer ilicitamente

O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Octávio Paulo Neto, demostrou indignação com o uso de pautas sociais para enriquecimento ilícito, como a Operação Indignus revelou a instalação de um suposto esquema criminoso dentro do Instituto São José, organização responsável por ações sociais no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

“E caso é apenas um dos casos em que fica claramente demonstrado isso. Pessoas que usam da boa-fé de terceiros, que usam da esperança de outros tantos para poder crescer financeiramente e politicamente. Me parece que isso é uma doença no Brasil e tem que ser combatida. O que mais espanta é que essas pessoas que supostamente fazem essas ações sociais, se acham no direito de não ser investigadas. É o mais espantoso”, enfatizou Octávio Paulo Neto em entrevista à Arapuan FM.

O coordenador do Gaeco fez um apelo à sociedade para não deixar de colocar ar com as instituições de caridade, no entanto, alertou para a população  ficar vigilante aos mal-intencionados que usam entidades sociais para formação de organizações criminosas. 

Peço a todos que, na verdade, separem os mau intencionados e que reflitam sobre a necessidade de apoiar os miseráveis. A gente tem uma série de miseráveis no Brasil, que precisam de apoio, precisam de ajuda, precisam necessariamente que todos, de fato, de maneira bem correta e consciente deem suporte a eles. Investiguem, afiram, mas não deixem de dar suporte aos miseráveis e as pessoas que necessitam. No entanto, não seja massa de manobra de movimentos sociais que na verdade não são movimentos sociais, são organizações criminosas que estão tomando espaços legítimos”, concluiu. 

 

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