No último sábado, 16, o governo brasileiro divulgou diversos documentos assinados durante a visita de Lula (foto) a Havana. O objetivo é financiar a ditadura de Miguel Díaz-Canel (foto), pois os acordos em nada mudarão a realidade do povo cubano, informa Duda Teixeira na Crusoé.
“De acordo com os atos, será feito um Programa de Cooperação na área agrícola, que vai abranger as áreas de ‘agricultura, pecuária, agroindústria, governança da terra e temas correlatos’. (…) O plano curiosamente inclui ações na área de “cadastro e gestão da terra”. Trata-se de um contrassenso, uma vez que em Cuba quase toda a terra foi estatizada após uma reforma agrária e os agricultores são explorados em regime de usufruto. (…)
O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação assinou um acordo para a reativação do Comitê Gestor Brasil-Cuba de Ciência, Tecnologia e Inovação. Os assuntos são múltiplos: energias renováveis; ciências agrárias; soberania e segurança alimentar; clima e sustentabilidade; e redes de ensino e pesquisa. O interessante também nesse ponto é que Cuba não tem quase nada de energia renováveis, uma vez que 80% do suprimento depende de petróleo e gás natural. (…)
Também não há em Cuba qualquer resquício de inovação ou de ciência que o Brasil possa aproveitar. As vacinas produzidas contra a Covid-19, por exemplo, não foram testadas ou tiveram seus resultados divulgados em revistas científicas. Esse descaso com a publicação vale para tudo o que se faz lá.”
O Antagonista