Mais um episódio que expõe o racha vivenciado pelo Partido Liberal da Paraíba. O presidente estadual da sigla, deputado federal Wellington Roberto, ingressou com duas queixas-crime contra o comunicador Nilvan Ferreira, nesta quinta-feira (13), em que pede a condenação do comunicador por supostas difamações.
Na primeira ação, que o blog Agenda Política teve acesso, o parlamentar diz ter sido vítima de “informações inverídicas” em uma postagem feita nas redes sociais de Nilvan, no dia 29 de junho de 2023, em que o ex-candidato ao Governo da Paraíba criticou o apoio do parlamentar ao grupo do prefeito Vitor Hugo, em Cabedelo.
Na imagem publicada no Instagram, Nilvan utiliza a expressão “negociata”, o que segundo a defesa de Wellington “atribui conduta” que desabona o parlamentar federal. “Ademais, importa destacar que tais informações inverídicas foram em um meio de comunicação de com grande escala de alcance, tendo em vista que o querelado possui 459 mil seguidores na referida rede social”, diz Wellington na peça apresentada ao Juizado Especial Criminal da Capital.
“As acusações são completamente mentirosas, com intuito de lesionar a honra e imagem do querelante. O querelante se constitui como um cidadão de reputação ilibada na sociedade, onde nunca cometeu qualquer espécie de ilícito ou comportamento imoral”, disse.
Wellington Roberto pede-se a procedência total da ação, com a condenação de Nilvan Ferreira nos termos do art. 139 do Código Penal, imposição de multa e demais sanções cabíveis, incidindo a causa de aumento de pena prevista no artigo 141, inciso III do Código Penal.
Segunda ação
Na segunda ação, Welligton Roberto afirma que, nos dias 7 e 8 de julho, Nilvan Ferreira publicou em suas redes sociais uma informação “difamatória” e “caluniosa” sobre suposto recebimento de R$ 10 milhões em emendas via pix, do Governo Federal, para votar a favor da reforma tributária.
Novamente, o deputado chama as informações de “inverídicas” e diz que elas foram compartilhadas para milhares de seguidores do comunicador no Instagram. O parlamentar utiliza argumentos parecidos com a primeira ação para pedir a condenação de Nilvan Ferreira.
“As acusações são completamente mentirosas, com intuito de lesionar a honra e imagem do querelante. O querelante se constitui como um cidadão de reputação ilibada na sociedade, onde nunca cometeu qualquer espécie de ilícito ou comportamento imoral”, diz. Em ambas as ações, dá-se à causa o valor de R$ 1.000 (mil reais).
Crédito: Blog Agenda Política