A ex-primeira-dama da Paraíba e suplente de deputado federal, Pâmela Bório (PSC) emitiu nota sobre sua participação nos atos antidemocráticos que terminaram na invasão e depredação das sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal, em Brasília, no domingo (08.01).
Pâmela publicou vídeos em suas redes sociais e também foi flagrada por um perfil no Instagram que está expondo as pessoas que participaram dos atentados terroristas. “Não vamos entregar o nosso país sem luta”, diz ela durante uma gravação. Em certo momento, é vista ao lado do filho menor de idade, fruto de relacionamento com o ex-governador Ricardo Coutinho (PT).
Na nota divulgada após a repercussão do assunto, Pâmela Bório, que é jornalista e natural de Senhor do Bonfim, na Bahia, afirma que esteve presente para fazer uma cobertura dos atos como “profissional independente”.
“A trajetória de ativismo da jornalista Pâmela Bório por mais de uma década mostra que jamais apoiaria atos terroristas e vandalismo, algo que sempre repudiou publicamente. Bem como jamais poderia ser condescendente com tais atitudes vindas de quaisquer grupos ideológicos”, afirma.
Ela completa a nota repudiando “todas as insinuações ou acusações infundadas sobre atos terroristas atribuídas à sua pessoa e, no devido momento, todos os propagadores de fake news serão responsabilizados”.
Veja na íntegra:
“A trajetória de ativismo da jornalista Pâmela Bório por mais de uma década mostra que jamais apoiaria atos terroristas e vandalismo, algo que sempre repudiou publicamente. Bem como jamais poderia ser condescendente com tais atitudes vindas de quaisquer grupos ideológicos.
Na condição de jornalista, Pâmela Bório esteve cobrindo os manifestos na tarde do dia 8 de janeiro a partir das 17:30h como profissional independente. Seu filho ficou na companhia de parentes e amigos, passeando num Petshop da cidade, enquanto ela estava em cobertura jornalística dos manifestos. Mãe e filho passam férias na capital do Brasil, onde já passaram outras vezes. Atualmente o menor está em medida protetiva em desfavor do genitor desde o ano passado.
Durante os registros dos acontecimentos, Pâmela se deteve apenas em filmar, tentando captar os melhores ângulos, mas nem assim conseguiu cobrir as invasões que já tinham acontecido horas antes de sua chegada, tampouco não conseguiu ver depredações dentro das invasões, sendo impossível também ter participado de tais atos que a mesma sempre repudiou. A jornalista conseguiu captar apenas manifestantes na grama e na rampa, focando em idosos, religiosos, crianças e possíveis vulneráveis, como vendedores ambulantes. Não conseguiu sequer terminar a cobertura jornalística pois estava impossível respirar com tanto gás lacrimogênio.
Portanto, a jornalista repudia todas as insinuações ou acusações infundadas sobre atos terroristas atribuídas à sua pessoa e, no devido momento, todos os propagadores de fake news serão responsabilizados.”