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Relatório das Forças Armadas aponta vulnerabilidade no sistema de segurança das urnas e pede investigação técnica

O Ministério da Defesa divulgou, às 19h desta quarta-feira (9/11), o “relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação” feito pelas Forças Armadas.  A equipe técnica deixou claro, que o TSE definiu limites de acesso ao sistema, o que dificultou o a análise dos códigos-fonte. “É importante registrar que o TSE definiu limites de acesso ao sistema, o que dificultou a análise dos códigos-fonte.

“Foram autorizadas somente análises estáticas, ou seja, foi impossibilitada a execução dos códigos-fonte, fato que teve por consequência a não compreensão da sequência de execução de cada parte do sistema, bem como o funcionamento do sistema como um todo”, destaca um dos trechos.

Os técnicos relatam ainda, que foram constatados acesso à rede durante compilação das informações, o que pode configurar risco à segurança do processo. “Diante da constatação descrita, foi protocolado um pedido de esclarecimento ao TSE com um prazo de dez dias úteis (Anexo G), sobre o qual não foi obtida resposta”, pontua.

O documento enfatiza que diante da falta de dificuldade no acesso às informações completas, o trabalho das equipes fiscalizações ficou comprometidos.

O texto, assinado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sugere que seja realizada uma investigação técnica para melhor conhecimento do ocorrido na compilação do código-fonte e de seus possíveis efeitos; a promoção de análise minuciosa dos códigos binários que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas; além da criação de comissão específica, “integrada por técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras”.

Relatório

O relatório foi produzido pela equipe técnica das Forças Armadas acerca da fiscalização do sistema eletrônico de votação. Os profissionais são oficiais de carreira especialistas em gestão e operação de sistemas de tecnologia da informação; em engenharia de computação e de telecomunicações; em defesa cibernética; entre outras.

Veja o relatório completo no link abaixo:

Relatório do ministério da defesa

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