Alexandre de Moraes apresentou, durante uma coletiva de imprensa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as razões apresentadas pelo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, para as blitzes em estradas federais neste domingo (30).
Consideradas um impeditivo para a votação por parte da oposição, os procedimentos da PRF seriam com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
“As inúmeras operações realizadas foram, segundo o diretor da PRF que veio ao TSE se explicar, em uma reunião que terminou há cerca de uma hora foram realizadas de acordo com o CTB”, disse Moraes. “Um ônibus com pneu careca ou sem condições de circular era abordado.”
Moraes disse que, de acordo com a PRF, as operações duraram no máximo 15 minutos. Segundo Moraes, relatos da PRF e os tribunais regionais eleitorais apontam que nenhum eleitor teria sido impedido de votar, ou retornado ao seu ponto de partida. “Não devemos apresentar nenhuma conclusão precipitada”, concluiu Moraes.