Enxugar a máquina pública e acabar com os privilégios para aumentar os investimentos em áreas que gerem emprego, renda e desenvolvimento social. Este foi um dos compromissos assumidos pelo candidato ao Governo do Estado, Pedro Cunha Lima, no debate promovido pelas TVs Cabo Branco e Paraíba nesta terça-feira (27). Na ocasião Pedro criticou a inversão de prioridades da atual administração estadual e garantiu que vai trazer uma nova lógica de gestão para a Paraíba.
“Existe uma corrupção das prioridades, uma inversão de prioridades. Na frente da Assembleia Legislativa tem pessoas dormindo na rua, enquanto o orçamento daquela casa é de R$ 339 milhões. Orçamento maior que o da nossa Universidade Estadual. Fico me perguntando se vou ser o único a botar o dedo nesta ferida. Está na hora de consertar isso, mudar essa lógica de governo, ter uma nova forma de governar”, disse, acrescentando a necessidade de enxugar a máquina pública.
“Tem que ter uma nova mentalidade. O secretário de Estado hoje tem direito a três carros de luxo. Não está correto. Eu quero atacar esse modelo, porque não consigo conviver passivamente com pessoas passando fome, com a falta de oportunidades. Na Paraíba a cada três crianças, duas estão fora da creche. Na Paraíba mais de 60% das crianças não aprendem a ler e escrever na idade certa, porque a gente não tem o investimento que se deveria. As escolas estão caindo aos pedaços. Na minha visão de mundo precisamos mudar, priorizar aquilo que realmente importa, aquilo que vai gerar oportunidades e diminuir as desigualdades”.
Pedro reforçou a necessidade de acabar com os privilégios para aumentar os investimentos na população. “Essa é uma visão que nós vamos levar ao Governo do Estado. Vamos enxugar as secretarias, acabar com essas regalias porque este é o dinheiro que poderia estar indo para a UEPB. O dinheiro que hoje vai para o aluguel do carro do secretário, que vai para pagar telefonia, poderia estar sendo investido na população, diminuindo desigualdades e promovendo mais desenvolvimento para todos”, disse.