A proposta do presidente Jair Bolsonaro (PL) aos governadores de zerar o ICMS dos combustíveis e gás de cozinha, com compensação das perdas aos Estados, foi a última pá de terra que faltava nessa discussão. Não há mais argumentos que se sustentem diante da proposta.
A compensação, segundo analistas do governo, custará entre R$ 40 e R$ 50 bilhões aos cofres da União. Os recursos devem vir dos dividendos da Petrobras ou da capitalização da Eletrobrás.
Com uma “tacada” só, o governo federal equaciona a vulnerabilidade dos preços dos combustíveis como também o preconceito que ainda existe de parte da opinião pública sobre a privatização. Nesse caso, é o dinheiro com as vendas das ações da estatal voltando para a própria população. Não há como se opor.
Esse foi o comentário do jornalista Anderson Soares, na Rádio CPAD FM (96.1).