O pré-candidato a governador do Estado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB), fez duras críticas à gestão do governador João Azevêdo (Cidadania) e questionado se comunicou a decisão de concorrer ao governo ao ex-aliado, afirmou que a decisão é do MDB e que só deve satisfações ao partido.
“Essa decisão do MDB eu sou dependente e devo ao partido a decisão do partido, afinal foi o partido que durante todo o ano de 2021 que ficou em expectativa de ser lembrado para colaborar administrativamente e não foi isso que aconteceu. Na posição assumida nossa de ser integrante da comissão como seu presidente, eu devo satisfações e tenho a responsabilidade de seguir delegações que nos são concedidas”, disse.
Veneziano alfinetou o ex-aliado, João Azevêdo afirmando que o gestor deixou muito a desejar. “Tenho plena consciência até por experiência pela passagem pela Prefeitura de Campina Grande, trago essa experiência de administrar, de saber dialogar. O governo da Paraíba vai ser popular com o governo do povo. Agentes políticos que não vão ter contatos apenas no último ano eleitoral, no ano de calendário eleitoral. Falta capacidade que o governo demonstrou de receber a sociedade civil, de sentar, de melhorar em termos de iniciativas. Não sou eu por estar sendo apresentado candidato que digo, vocês sabem”, comentou.
Racha no PT e divergência no MDB
Veneziano destacou que a posição do PT em relação a sua pré-candidatura é dos que fazem o partido. O presidente do partido, Jackson Macedo; o ex-governador Ricardo Coutinho; do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo; o ex-deputado Luís Couto. “É evidente que quem melhor pode fazê-lo ao retratar o posicionamento é o PT, mas o próprio presidente sempre demonstrou relação política-partidária e pessoal de confiança no nosso nome”, disse.
No MDB também teve divergência, o secretário de Estado, Roberto Paulino e seu filho, o deputado estadual Raniery Paulino. Veneziano alegou que é apenas uma divergência e que respeita as posições dos partidários.