Após tomar conhecimento da morte de 18 gatos em campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o deputado federal Ruy Carneiro encaminhou a Valdiney Gouveia, reitor da instituição, um pedido formal cobrando que a denúncia seja investigada o mais breve possível. O parlamentar também pediu que a universidade auxilie o trabalho de necropsia dos animais para identificar a causa das mortes. A principal suspeita é de envenenamento.
Esta semana, no campus I de João Pessoa, foram identificadas 18 mortes de gatos que viviam no Departamento de Música, outros cinco estão desaparecidos. Um nota, a UFPB informou que não teria imagens para disponibilizar do local onde aconteceram as mortes. “Até que o equipamento de segurança a seja devidamente comprado e instalado, talvez nem tenha mais animais a proteger pela velocidade das mortes. É necessário que medidas sejam tomadas com urgência para que esses infratores sejam identificados”, comenta Ruy carneiro.
No pedido de investigação, o deputado Ruy Carneiro encaminhou a impressão clinica por escrito do Médico Veterinário, Uiraí Ciriado Gomes, que em análise preliminar aponta suposto envenenamento.
Cerca de 700 gatos vivem no campus de João Pessoa e Ruy Carneiro aponta para a necessidade de monitoramento dos animais. “A universidade não pode ser displicente e nem omissa, precisa ofertar o bem estar a todos os frequentadores deste local e isso inclui os bichos que devem conviver em harmonia. A instituição que busca ensinar tem dar o exemplo de respeito a todos, inclusive aos animais. Uma chacina como esta não pode ser admitida
Em Brasília, Ruy Carneiro foi autor do projeto de Lei bem-estar dos animais que tem o objetivo de punir de forma efetiva os agressores, responsáveis por abandono e maus-tratos.
Ano passado, o congresso aprovou com voto do deputado federal Ruy Carneiro aumenta a pena de quem maltratar ou praticar abusos contra cães e gatos. A norma, determina que a prática de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação a cães e gatos será punida com pena de reclusão, de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda.