A Secretaria de Saúde de Campina Grande tem realizado a conduta de diagnóstico assistencial, na aplicação de testes de covid-19. O objetivo dessa triagem qualificada é evitar a falta de testes, diante do risco de desabastecimento generalizado no mercado.
O diagnóstico assistencial significa que os exames são priorizados para pessoas que estão com sintomas da doença e na janela correta de aplicação, de acordo com o tipo de teste. Com essa conduta, o Município não tem enfrentado desabastecimento dos exames, até o momento.
Alguns grupos também são priorizados. São os casos que abrangem idosos a partir de 65 anos de idade; pessoas com comorbidades, neoplasias, ou doenças reumatológicas, asmáticos, pessoas vivendo com HIV/Aids; profissionais de saúde; gestantes e puérperas e trabalhadores de serviços essenciais.
Recentemente, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) e a Organização Pan-Anamericana de Saúde (OPAS) emitiram notas técnicas orientando o uso racional dos testes, diante da possibilidade de falta de insumos para a produção dos exames, em virtude do aumento de casos da variante Ômicron. A não disponibilidade de testes em algumas cidades já atingiu, inclusive, farmácias comerciais.
“Estamos buscando otimizar a aplicação dos testes, para não enfrentarmos dificuldades, justamente com quem mais precisa, que são os pacientes cuja conduta médica necessita do diagnóstico, como os pacientes internados, para nortear o tipo de tratamento e a medicação usada”, disse o secretário de Saúde, médico Gilney Porto.
Em Campina Grande, a Secretaria Municipal de Saúde aplica testes no Complexo Hospitalar Municipal Pedro I, no Hospital Dr. Edgley Maciel e nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), sempre após avaliação médica.