O governador João Azevêdo (Cidadania) rebateu críticas de adversários em relação ao decreto estadual que libera eventos privados, mas proibiu festividades de final de ano em todo estado. João explicou que nos eventos privados há maior capacidade de controle das pessoas no tocante à quantidade no ambiente e cobrança do passaporte da vacina, o que é praticamente impossível em ambientes abertos.
“Por isso regulamentamos o passaporte. Para alguém ter acesso a uma festa dessa vai ter que mostrar o passaporte de acordo com o que foi estabelecido. Uma festa fechada tem a possibilidade de você limitar a capacidade de pessoas que cabem ali dentro e também fazer o controle de quem entra. É impossível fazer isso numa festa aberta. Se você fizer uma festa namoraria e colocar uma banda, como você vai controlar? Onde é a porta de entrada? Não existe isso”, pontuou.
Azevêdo criticou ainda as pessoas que afirmam que o governo está privilegiando empresários e pessoas com mais poder econômico no Estado. “É diferente fazer o controle num restaurante, onde há uma porta única de entrada, em que as pessoas terão que apresentar o passaporte e o teste, se for o caso. Uma diferença significativa nesses dois procedimentos. Aí as pessoas dizem assim: É porque é festa para rico e festa para pobre. Paciência! É preciso ter bom senso”, completou.