Assim como ocorreu nas últimas eleições presidenciais, quando o deputado federal Julian Lemos (PSL) “colou” no presidente Bolsonaro e assim conseguiu ser eleito. Para as próximas eleições, o deputado parece utilizar da mesma receita, mudando apenas o “puxador”, que desta vez será o presidenciável Sergio Moro (Podemos), que também pode ser considerado uma “tábua de salvação” para Julian.
Eu não sei se Moro será um puxador de votos ou atrapalhador.
Ainda candidato, Julian soube servir-se de estratégia eficaz e assim como fez a deputada Joyce Hasselmann (PSL), logo rompeu com o presidente, deixando de lado aquela máxima de “de quem disso usa, disso cuida”.
A perspicácia do deputado é admirável e digna de respeito, contudo a política eleitoral é um tanto quanto traiçoeira e poderá trazer dissabores aos que se aventurarem em apostas ainda carentes de solidez.
Assim como no Mercado de ações, no jogo da política, quanto maior o risco maior poderá ser o lucro, ressaltando também que o inverso é verdadeiro.
O que se pergunta não é “se”, mas “quando” o deputado romperá com o ex-juiz Moro.
Por Helder Florêncio