Não tem sido fácil a vida do presidente estadual do PSD, Romero Rodrigues, nos últimos dias, após admitir aliança com o governador João Azevêdo (Cidadania). A pressão da base política do ex-prefeito de Campina Grande, contrária à aliança, tem se intensificado a cada dia. Por isso, o recuo de Romero, que anunciaria a decisão na última sexta-feira. Um dos mais hostis à tese é o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD).
A oposição ainda tenta convencer Romero a disputar a Câmara Federal no campo das oposições. Com isso, Cássio não disputaria mandato em 2022. Já Pedro seria o candidato da oposição ao Governo do Estado. Esse é o plano em articulação, nos bastidores, no momento.
João Azevêdo, que prometeu conversar com Romero nos próximos dias, quer que o PSD e o grupo do ex-prefeito venham juntos para a base governista. Missão extremante delicada. Isolado, dificilmente Rodrigues migraria para a base governista. Essa é a grande aposta de tucanos.
Diante dos conflitos e impasses, é possível admitir que Romero possa mesmo continuar no campo das oposições e concorrer a uma vaga à Câmara Federal. A única certeza, de momento, é a desistência do ex-prefeito de Campina Grande na disputa pelo governo estadual.