Na Paraíba, em campanha pelas prévias do PSDB para se firmar como candidato à Presidência da República, o governador de São Paulo, João Doria, criticou a “ginástica fiscal” elaborado pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que “fura” o teto de gastos para viabilizar o Auxílio Brasil, programa que vai substituir o Bolsa Família.
Doria destacou que é a favor do programa, mas é contra furar o teto. “Isso e crime de responsabilidade. Aliás, isso já foi feito no Brasil, em um passado não tão remoto, que resultou no impeachment da presidente Dilma Roussef. A lei de Responsabilidade Fiscal foi implantado Ada no governo do PSDB, de Fernando Herinque Cardoso”, afirmou.
O tucano pontuou ainda, que o Governo Federal não cumpriu o que promete no tocante ao pacote de privatizações e reformas estruturantes. “O estado continua pesado é incapaz de fazer políticas públicas que precisam ser feitas sem furar o teto. Isso é uma irresponsabilidade muito grande. A resposta do mercado foi a alta do dólar e a queda da bolsa”, pontuou.
Doria enfatizou que São Paulo fez as reformas administrativa e da previdência, o que permitiu ampliar os programa sociais com responsabilidade fiscal. “São Paulo criou a Bolsa do Povo, no valor de R$ 535,00. Lá, temos equilíbrio fiscal, não rompemos o teto e apoiamos aos mais pobre com a Bolsa do Povo, com o alimento solidário, com cesta de 25 kg de alimentos, incluindo a “mistura”, ou seja, a proteína animal também. A cesta normal possui 12 kg. Em SP, as meninas da rede pública recebem pacotes de absorventes em casa. Portanto, sou a favor do Auxílio Emergencial, sem furar o teto e com responsabilidade”, finalizou.