O deputado federal, Aguinaldo Ribeiro (PP), destacou a boa relação e o diálogo que mantém com o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), mas evitou comentar sobre as articulações que visam atrair o ex-prefeito para o grupo do governador João Azevêdo (Cidadania).
“O que eu faço é conversar com todos. Tenho uma boa relação com Romero, participamos e ajudamos a gestão dele em Campina Grande, mas essas questões políticas do grupo dele não me cabe comentar. Eu falo pelo meu partido”, afirmou.
Aguinaldo ressaltou, no entanto, que o nome de Romero agrega à base do governador João Azevêdo e enfatizou que a composição de chapa para as eleições de 2022 só deve ser discutida no momento oportuno.
“O nome de Romero, certamente, agrega. É um nome que a gente respeita. Tenho muita estima por Romero pela liderança que ele é. Um cara simples, que fez uma gestão reconhecida em Campina Grande. Agora, essa questão de formação de chapa é em um outro momento, até porque ainda estamos vendo as questões partidárias, as federações. Essas arrumações se darão no tempo certo”, completou.
Questionado se permaneceria no PP ou se filiaria no PSD, caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) venha a ingressar no Progressistas, Aguinaldo disse que prefere não comentar especulações. “Eu tenho uma ficha partidária apenas no PP. Não trabalho com hipóteses. Nesse campo, a gente não trabalha com hipótese. Hoje eu trabalho com o PP da forma como ele está. Tenho uma boa relação com Kassab (presidente nacional do PSD), tive com ele, mas só tenho uma ficha, que é no meu partido, que a gente ajudou a construir e a consolidar”, finalizou.
As declarações de Aguinaldo foram dadas na manhã desta sexta-feira (29), durante solenidade de lançamento do programa de entrega de medicamentos em domicílio, no Valentina. Aguinaldo destinou R$ 10 milhões para financiar o programa.