Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado julgaram, nesta quarta-feira, irregulares as despesas realizadas pelo instituto gerir, organização social contratada pela secretaria de saúde do estado para gestões no hospital regional Janduhy Carneiro e maternidade Dr. Peregrino Filho, na cidade de Patos, em 2019.
As duas inspeções especiais realizadas pelos técnicos da corte mostraram que os prejuízos chegaram ao montante de R$ 21 milhões em despesas não comprovadas e ilegítimas. Os valores foram imputados, solidariamente, ao instituto gerir e ao diretor Antônio Borges de Queiroz e devem ser ressarcidos no prazo de 30 dias.
Entre as irregularidades apontadas pela auditoria puderam ser destacadas transferências de numerários sem justificativa para outra conta corrente do próprio instituto, diversa daquela utilizada para recebimento e prestação de contas, bloqueios judiciais que impediram compromissos com folha de pessoal e superfaturamento de contratos.
Os prejuízos do estado com os recursos administrados pela organização social instituto gerir chegaram a R$ 15.208.091,32, relacionados ao complexo hospitalar regional deputado Janduhy Carneiro, e R$ 6.003.740,43 na gestão da maternidade Dr. Peregrino Filho.