O secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, defendeu a realização da Copa América no Brasil. De acordo com Fábio Rocha, a realização do evento seguiria com protocolos de segurança para evitar a disseminação do coronavírus.
O secretário também lamentou o impasse para a realização da Copa.
“Todo esse evento da Copa America, seria monitorado por testes, sem público, com um aquecimento da rede de hotéis, serviços, transmissão de televisão, etc. Triste país de incapazes e bandidos nos poderes”, afirmou o secretário.
O comentário do secretário é contrário a opinião do governador da Paraíba, João Azevêdo, que descartou ainda nesta segunda-feira (31), a possibilidade de realização de jogos da Copa América, no Estado.
Para João Azevêdo a Paraíba precisa de mais vacinas, em quantidade suficiente e com celeridade.
“A Paraíba, apesar de nossos esforços, vive um aumento nos números da Covid-19. Acreditamos que não seja a hora de sediar grandes eventos, e que não será possível apresentar qualquer proposta do Governo do Estado com relação à Copa América, já refutada por países vizinhos. O que precisamos agora são vacinas, em quantidade suficiente e com celeridade. Quando as vidas das pessoas estiverem a salvo, aí sim, podemos pensar em eventos de grande porte”, disse.
Nesta segunda-feira (31), a Conmebol decidiu por transferir para o Brasil, a realização do torneio, que seria inicialmente na Colômbia e na Argentina.
Pesou a favor do Brasil a expertise da organização da última Copa América, em 2019 (vencida pela Seleção). Além disso, outro argumento utilizado foi o fato do país ter mais estádios em boas condições para os jogos das equipes nacionais sul-americanas.
Houve uma consulta nesta segunda-feira ao governo federal, que deu sinal verde para o torneio. A entidade agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro e à CBF por “abrir as portas desse país” para o “evento esportivo mais seguro do mundo”.
Crédito: Polêmica Paraíba