O 3º Mapa de Impacto Socioambiental revelou que 17% dos negócios que causam impacto positivo no meio ambiente estão na região Nordeste e que 52% deles viram a pandemia como oportunidade. O estudo foi elaborado pela Pipe.Social, uma plataforma-vitrine que conecta negócios com quem investe e fomenta o ecossistema de impacto no Brasil e, este ano, deu um atenção para os negócios que de impacto ambiental.
A Paraíba conta com a Lei Nº 11869/202, de autoria do deputado estadual Eduardo Carneiro, que institui a Política Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto Social. Com a Legislação, o Poder Executivo pode regulamentar, por ato próprio, método simplificado e alíquota diferenciada, além de política de fomento e crédito para os negócios de impacto social. Agora, o PL deve seguir para sanção do governador. No Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, o parlamentar autor da matéria, destaca a importância de investir e fortalecer esse tipo de empreendimento e informa que apenas a Paraíba e Rio Grande do Norte, na Região Nordeste, possuem esse tipo de legislação.
“Precisamos incentivar investimentos em negócios de impacto socioambiental. Eles aliam conhecimento a tecnologia para beneficiar mais pessoas. E precisamos incentivar esses negócios, estabelecer benefícios, pois eles impactam diretamente na população, partindo do princípio que visam democratizar a oportunidade de ter acesso a uma vida digna e sustentável”, disse o deputado Eduardo Carneiro, destacando que a Lei de sua autoria também cria ainda o Comitê Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto Social.
O estudo Mapa de Impacto Socioambiental mostra que 48% dos negócios de impacto ambiental estão no interior e 68% estão formalizados. Do total, 51% estão na Região Sudeste, 18% no Sul, 17% no Nordeste, 8% no Norte e 5% Centro-Oeste. Outros dados revelados são que 62% têm um modelo de negócio sustentável financeiramente e 94% trazem solução para diminuição da pegada de carbono de produtos, processos ou serviços.
Dentre as principais descobertas, o mapeamento mostra que as mulheres estão presentes em 67% dos negócios e os homens em 71%. Apesar do número expressivo, as empresas administradas por times femininos tendem a receber menos recursos financeiros e o resultado disso é a presença menor entre os negócios em fase de escala: 25% das mulheres contra 35% de homens.