Daniella Ribeiro, senadora pelo Progressistas, comemorou a aprovação na Câmara dos Deputados, ontem, do Projeto de Lei 5.638/2020, que institui o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que traz alívio financeiro para profissionais do setor de eventos de todo o país, minimizando os prejuízos causados pela pandemia do novo coronavírus. No Senado Federal, o projeto foi aprovado na semana passada por unanimidade. Daniella foi a relatora.
“Ficamos imensamente felizes com a aprovação do Perse na Câmara dos Deputados, após ter sido aprovado no Senado. O Perse é urgente, e vai atender cerca de 6 milhões de famílias. É uma esperança para esse pessoal do setor de eventos que foi o primeiro a parar de trabalhar devido à pandemia do novo coronavírus, e possivelmente será o último a retornar”, declarou a senadora.
Como relatora desse projeto quando esteve no Senado, Daniella ouviu muitos relatos, a maioria marcado pela angústia, de profissionais que de repente se viram no abismo causado pela pandemia. “Em nome dessas pessoas, muitas das quais invisíveis porque estão nos bastidores dos eventos, agradeço à Câmara, em nome do deputado Felipe Carreras, autor do projeto de lei, à relatora, deputada Renata Abreu”, frisou.
A senadora realizou reuniões com representantes de todo o país, e ainda com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na busca de sensibilizá-lo e mostrar a realidade desses profissionais. “Agradeço também a Doreni Caramori, à frente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), e a todos nesse debate tão importante e necessário. Agora, é esperar a sanção presidencial o mais breve possível”, destacou Daniella.
Eventos O setor é formado por, ao menos, 52 segmentos, entre os quais: segurança, marketing, transporte, logística, hospedagem, alimentação, infraestrutura e centros de convenções, entre vários outros.
Estimativas de representantes do setor indicam que 51,9% dos eventos programados para 2020 foram cancelados, adiados sem data definida ou reagendados para datas futuras. O adiamento ou cancelamento dos maiores eventos no Brasil representou, em um período de apenas dois meses, um prejuízo médio de R$ 80 bilhões.