O governador João Azevêdo (Cidadania) usou suas redes sociais nesta quarta-feira (31) para relembrar o golpe militar de 1964, que completa 57 anos nesta data.
A ditadura militar durou de 1964 a 1985. No período, o Congresso Nacional foi fechado; houve perseguição a opositores do regime, com tortura e mortes; e censura à imprensa. A ordem do dia não mencionou a tortura e a censura praticadas pelo regime.
Comissão da Verdade
Segundo o relatório final da Comissão Nacional da Verdade:
- 434 pessoas foram mortas ou desapareceram no regime militar;
- 377 pessoas foram responsáveis, direta ou indiretamente, pelas práticas de tortura e assassinato.
Bolsonaro costuma questionar os dados da comissão. O presidente também costuma chamar de “herói nacional” o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que morreu em 2015 e foi reconhecido pela Justiça como torturador do regime militar.
A Comissão da Verdade também apontou Ustra como um dos responsáveis pelos casos de tortura durante a ditadura.
Yves Feitosa