Dados levantados pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), no Censo hospitalar realizado nesta terça-feira (16), mostram que, mesmo aumentando a quantidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid, a ocupação continua alta em todas as regiões do estado, principalmente na Grande João Pessoa e no Sertão. Em alguns hospitais todos os leitos já estão ocupados.
Na região metropolitana de João Pessoa, nos seis hospitais públicos analisados (Prontovida, Santa Isabel, Clementino Fraga, Metropolitano, Frei Damião I e HU Lauro Wanderley), a taxa de ocupação de UTI adulto era de 92%, havendo 16 leitos disponíveis. Nos últimos 11 dias, estes hospitais aumentaram em 30% a quantidade de leitos, subindo de 155 para 202. Foram instalados mais 49 leitos nestas unidades, mas a taxa de ocupação manteve-se a mesma.
Nos hospitais privados (Unimed e Nossa Senhora das Neves), houve um aumento de 21% na quantidade de leitos de UTI neste mesmo período, aumentando de 85 para 103, ou seja, 18 novos leitos. Mesmo assim, a ocupação ainda se mantém alta: 90% no Nossa Senhora das Neves e 80% na Unimed. Os dados do censo mostram que havia 10 leitos de UTI ainda disponíveis na Unimed e cinco no HNSN.
A situação no Sertão é ainda mais crítica e preocupante, com 94% de ocupação de leitos de UTI. Em três hospitais regionais do Sertão (Patos, Cajazeiras e Pombal), a ocupação de leitos de UTI atingiu 100% nesta terça-feira (16). Apenas o Hospital Regional de Piancó estava com 86% de ocupação na UTI, mas a unidade possui apenas sete leitos: seis ocupados e um disponível.
O Regional de Patos que recebeu mais oito leitos de UTI, passando de 26 para 32, já está com todos ocupados. Em Cajazeiras são 13 leitos e todos ocupados e, em Pombal, há seis leitos instalados, sem nenhuma vaga disponível. Conforme o censo do CRM-PB, havia ainda três leitos disponíveis na UPA de Cajazeiras. Dos quatro instalados, apenas um estava ocupado.
Em Campina Grande, a taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto estava em 85% e apenas o Hospital Pedro I apresentou uma ocupação abaixo de 80%. Esta unidade tem 60 leitos de UTI instalados e estava com 43 pacientes internados, na terça (16). Já o Hospital de Clínicas, também com 60 leitos de UTI, estava com 58 ocupados, restando apenas dois disponíveis.
O Regional de Patos que recebeu mais oito leitos de UTI, passando de 26 para 32, já está com todos ocupados. Em Cajazeiras são 13 leitos e todos ocupados e, em Pombal, há seis leitos instalados, sem nenhuma vaga disponível. Conforme o censo do CRM-PB, havia ainda três leitos disponíveis na UPA de Cajazeiras. Dos quatro instalados, apenas um estava ocupado.
Em Campina Grande, a taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto estava em 85% e apenas o Hospital Pedro I apresentou uma ocupação abaixo de 80%. Esta unidade tem 60 leitos de UTI instalados e estava com 43 pacientes internados, na terça (16). Já o Hospital de Clínicas, também com 60 leitos de UTI, estava com 58 ocupados, restando apenas dois disponíveis.
Os hospitais privados de Campina Grande também estão no limite. A Clínica Santa Clara já está com todos os seus dez leitos de UTI ocupados. Já o Hospital João XXIII, que possui nove leitos de UTI, possuía apenas três disponíveis.
“Temos que encarar a pandemia como um problema coletivo, de nós todos, não apenas dos gestores e dos profissionais de saúde. Todos têm que contribuir fazendo a sua parte, senão não conseguiremos ter êxito. Os médicos estão exaustos, com esgotamento físico e mental e, mesmo assim, continuam trabalhando com coragem e determinação. Estamos vendo que as vagas nos hospitais são insuficientes para a crescente demanda, então é preciso reforçar mais uma vez as medidas sanitárias: uso correto da máscara, higienização das mãos e distanciamento social”, ressaltou o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais.
Ele ainda acrescentou que desde fevereiro do ano passado, o CRM-PB iniciou uma série de ações de combate e prevenção à covid-19, realizando capacitações com os médicos, visitando e fiscalizando unidades de saúde de todas as regiões do estado, promovendo discussões e reuniões com gestores públicos e diretores de hospitais, além de ouvir as queixas e preocupações dos médicos que estão na linha de frente na pandemia.