A rede municipal de saúde de João Pessoa começou a instalação de cinco novas usinas para a produção de oxigênio em hospitais, num momento em que tem crescido o número de pacientes com Covid-19. O primeiro a receber os equipamentos é o Prontovida, que foi visitado pelo prefeito Cícero Lucena, neste sábado (27). Com o novo equipamento, o hospital terá a capacidade de produção de oxigênio dobrada, o que permitirá que ele passe de 20 leitos de UTI para 45.
Segundo o prefeito Cícero Lucena, a rede municipal de Saúde está se equipando para oferecer o suporte necessário para a cura e minimizar os efeitos dessa pandemia na vida dos pessoenses. “Além dessa usina aqui no Prontovida, teremos mais quatro nos próximos dias. Elas vão trazer segurança no abastecimento de oxigênio, elemento fundamental para os pacientes em tratamento da Covid-19”, explicou.
As outras usinas serão instaladas no Hospital Santa Isabel, Ortotrauma de Mangabeira, Maternidade Cândida Vargas e Hospital Valentina de Figueiredo. O serviço de instalação deve ocorrer nessas unidades a partir da segunda-feira (01).
O prefeito afirmou que a aquisição dessas usinas vai dotar a rede pública de saúde da segurança necessária do fornecimento do oxigênio e com custo abaixo do praticado anteriormente. Ele também destacou o resultado do trabalho da equipe para a ampliação de leitos de UTI na cidade. Foi um salto de 26 leitos de UTI para 125, em duas semanas. Atualmente, a rede pública em João Pessoa tem 150 leitos garantidos e deve chegar a 186 nos próximos dias.
O Hospital Santa Isabel tem hoje a maior quantidade de leitos de UTI exclusiva para Covid-19 de toda a rede, com 60 vagas. Do total de 186 leitos exclusivos, são 115 da rede municipal e os demais de unidades do Estado e federal (HU).
Dentro desse plano de expansão, na quinta-feira (25), chegaram 70 novos respiradores destinados a hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que estão com pacientes em tratamento da Covid-19. Esses equipamentos foram enviados pelo Ministério da Saúde, com a participação fundamental da senadora Daniella Ribeiro.
O Prontovida contava com apenas uma usina para produção de 30 metros cúbicos por hora e agora terá duas para atender pacientes com situação respiratória grave, que necessitem desse suporte vital.
O vice-prefeito Leo Bezerra, que acompanhou o prefeito na inspeção, disse que o momento é de unir esforços e preparar a rede para atender bem aos usuários. “Pedimos que as pessoas se previnam da doença, mas estamos trabalhando para atender os que forem contaminados. O Município faz sua parte ao preparar unidades de saúde, mas o cidadão precisa ajudar não aglomerando, cuidando da higiene das mãos e usando máscara da maneira correta”, afirmou.
O secretário municipal da Saúde, Fábio Rocha, afirmou que o trabalho é de garantir as melhores condições de atendimento para os pacientes que procurem a rede. “É fundamental que as pessoas entendam que a capacidade de atendimento não é infinita. O nosso esforço é para que não falte leitos para quem precisa, mas todos têm que ajudar na prevenção”, reforça.
A secretária executiva de Saúde do Município, Rossana Sá, destacou o esforço de toda a equipe orientada pelo prefeito para garantir o bem-estar das pessoas que necessitem da assistência em saúde. “Todos esforços estão voltados para dotar a rede da infraestrutura necessária para prestar o melhor atendimento.
Vivemos um momento em que qualquer detalhe significa salvar vidas. Por isso, também é importante a prevenção que começa pela colaboração das pessoas no uso de máscaras, higiene das mãos e não aglomerar”, define.