Campina Grande está na 52ª melhor posição entre os cem maiores municípios do Brasil no Ranking Geral do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM). Em linhas gerais, o índice médio de Campina Grande é de 0,636 IDGM, superando muitos outros grandes centros do país, a exemplo de Fortaleza João Pessoa, Cuiabá, Teresina, Caruaru, Salvador, Recife, Natal, São Luís e Belém.
O Índice de Desafios da Gestão Municipal (IDGM), da consultoria Macroplan, avalia as cem maiores cidades brasileiras. Juntas, elas concentram quase 83 milhões de habitantes, equivalentes a 40% da população brasileira, e 53,3% dos empregos formais. Este é o quinto levantamento da Macroplan, que leva em conta indicadores nas áreas de educação, saúde, segurança e saneamento básico.
Educação: um dos destaques
Conforme revelou a pesquisa, Campina ganhou uma posição na década e ganhou duas posições na comparação com o último ano. Entre as áreas analisadas, foi constatado que Campina Grande, na última década, melhorou especificamente a sua posição no ranking no setor de Educação, subindo mais onze posições neste importante campo administrativo.
De acordo com os analistas da Macroplan, apesar da pandemia, cidades que investiram em sustentabilidade e educação conseguiram avançar no ranking que mede os desafios da gestão municipal, sendo este o caso de Campina Grande.
No Ranking da Educação (IDGM-2021), Campina Grande, na 64ª. posição, com o índice de 0,539, supera centros como a capital gaúcha Porto Alegre, que obteve o índice de 0,533. Já a capital paraibana, João Pessoa, com 0,486 ficou na 85ª. posição. Em relação aos municípios que mais avançaram na década, Campina Grande destaca-se com a 24ª. posição do ranking nacional, enquanto a capital paraibana ficou com a 43ª. colocação.
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Pelos dados divulgados, Campina Grande alcançou 5,6 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ensino Fundamental I na rede pública em 2019. O indicador cresceu 1,8 pontos entre 2009 e 2019. Esta foi a 7ª melhor variação entre os 100 municípios no período. Tal resultado decorreu do crescimento de 15,5 p.p. da taxa de aprovação e do crescimento de 1,1 ponto na nota média dos alunos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
Campina Grande alcançou 4,1 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ensino Fundamental II na rede pública em 2019. O indicador cresceu 1,4 pontos entre 2009 e 2019. Essa foi a 5ª melhor variação entre os 100 municípios no período. Tal resultado decorreu do crescimento de 18,4 p.p. da taxa de aprovação e do crescimento de 0,8 pontos na nota média dos alunos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
A estimativa de atendimento das crianças de 0 a 3 anos em creches em Campina Grande em 2019 foi de 27,5%. O município tinha a 56ª melhor posição no indicador nesse conjunto de municípios em 2019. Havia 2.224 crianças de 0 a 3 anos matriculadas em creches em 2009. Em 2019, o número de matrículas foi para 3.955. Essa variação correspondeu a 77,8% de crescimento das matrículas entre 2009 e 2019.
A estimativa de atendimento das crianças de 4 a 5 anos em pré-escolas em Campina Grande em 2019 foi de 98,4%, maior que a média dos 100 maiores municípios do país. O município tinha a 68ª melhor posição no indicador nesse conjunto de municípios em 2019. Havia 4.831 crianças de 4 a 5 anos matriculadas em pré escolas em 2009. Em 2019, o número de matrículas foi para 4.864. Essa variação correspondeu a 0,7% de crescimento das matrículas entre 2009 e 2019.
Em outros segmentos, além da educação, Campina Grande teve a sua pujança constatada. Constatou-se, por exemplo, no setor da saúde, que a taxa de cobertura da população por equipes de atenção básica em Campina Grande alcançou 100,0% em 2018, taxa maior que a média dos cem maiores municípios do Brasil.
O município apresentou a 1ª melhor cobertura naquele ano. Em 2008, Campina Grande apresentava uma taxa de cobertura de 94,2%, 5,8 p.p. inferior à alcançada em 2018. Campina Grande ocupava a 7ª posição no ranking de municípios no primeiro ano analisado. Estima-se que sua população tenha variado de 371.060 pessoas em 2008 para 410.332 em 2018. Já a população coberta pela atenção básica variou de 349.350 para 410.332 no mesmo período.