“Estima-se que a propina leva em torno de 10% a 30%. Isso daria em torno de R$ 134 milhões de reais de propina. É muita coisa pra ser investigada, vem muito chão pela frente”, foi o que revelou, nesta quinta-feira (4), o coordenador da Controladoria-Geral da União (CGU), Severino Queiroz, em entrevista ao Correio Debate, da 98 FM. A CGU também participou da nova fase da Operação Calvário desencadeada hoje.
Queiroz disse que novas fase ainda virão. Segundo ele, O material apreendido será analisado para robustecer as denúncias já feitas pelo Ministério Público Estadual e também para embasar o surgimento de novas fases. O montante de propina apontado pelo coordenador da CGU é o mesmo desviado em esquema de corrupção na Saúde.
As supostas propinas da área de educação investigadas na Operação Calvário tinham percentuais de 5% a 30% e chegaram a até 45%, segundo o empresário Vladimir Neiva, da Grafset, em delação anexada à denúncia protocolada pelo Ministério Público da Paraíba. O valor de 45% teria sido pago em cima do contrato de quase R$ 4.5 milhões