“Está oficialmente dada a largada para a corrida eleitoral de 2022, com Bolsonaro na disputa”, diz O Globo, em editorial.
“Partir na frente, com a Câmara na retaguarda e o reforço do Senado, lhe dá condições amplas de trabalhar pela reeleição com os recursos de poder que o Planalto lhe concede. Fora a simpatia do Centrão, que conquistou à custa de todo o toma lá dá cá que condenava na campanha eleitoral, Bolsonaro ainda conta com Augusto Aras, à disposição na Procuradoria-Geral da República para sufocar qualquer investigação numa emergência (como tem feito no célebre caso das ‘rachadinhas’, que atinge o senador e filho Zero Um, Flávio Bolsonaro).”
É verdade: Jair Bolsonaro pode contar com a máquina estatal, com o Centrão e com a blindagem da PGR. A questão é saber se isso dá mais votos do que tira.
O Antagonista