Durante sua videoconferência com o ministro Eduardo Pazuello, da Saúde, na manhã desta quinta-feira, 14, sobre o início da vacinação em massa contra a Covid-19, o prefeito Bruno Cunha Lima apresentou uma proposta que considera essencial para este momento em que o país já tem uma perspectiva real de imunização em larga escala da doença letal: a inclusão dos trabalhadores da Educação entre os grupos prioritários.
A proposta de Bruno foi aplaudida pelos outros prefeitos participantes da reunião virtual – gestores das capitais e das outras cidades-polo do País. O próprio ministro Eduardo Pazuello assegurou que a ideia passaria a ser levada em conta pelo governo federal, como parte de uma estratégia circunstancial extremamente pertinente: há muita insegurança em todo o território nacional em relação ao retorno das aulas.
O prefeito campinense ressaltou em sua fala exatamente esse aspecto. Pontuou, por exemplo, que para o caso de Campina Grande, dentro da estratégia que o próprio Município apresentou no final do ano ao Ministério, de forma pioneira, dentro do Plano Municipal de Operacionalização da Imunização contra a Covid-19, a inclusão dos trabalhadores da área de Educação representaria na prática pouco mais de 5 mil pessoas. “Mas essa iniciativa teria um grande impacto, em termos de futuro”, alertou Bruno.
A lógica do raciocínio do prefeito de Campina Grande foi apresentada, de forma objetiva, na vídeoconferência. Segundo Bruno, é legítima a discussão sobre o retorno das atividades econômicas, dentro de protocolos rígidos e um elevado nível de consciência da população. Contudo, estabelecer uma rede de proteção sanitária às escolas, a partir da imunização dos trabalhadores em educação, é uma forma de diminuir os prejuízos incalculáveis para o futuro no lapso temporal causado pela suspensão das aulas presenciais.