O delegado da Polícia Civil, Vitor Melo, titular da Delegacia de de Crimes Contra a Pessoa (DCCPES), deu detalhes, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (17), da morte do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. Segundo ele, Leon Nascimento é o executor que estava na moto e que o crime teve a participação logística de Gean Carlos, que repassou a arma para Leon e Ricardo Pereira, que é sobrinho de Expedito, é o autor intelectual da execução.
“No dia do crime, Leon e Jean foi incumbidos da missão [por Ricardo]. Jean passou a arma e Leon executou o crime. Temos provas claras, técnicas, após trabalhos intensos de investigação”, disse delegado da Polícia Civil, Vitor Melo.
Provas técnicas apontam que houve preparação para o crime. Quem solicitou que ele fosse até a calçada, foi o sobrinho, que ligou e pediu pra ele ir até a calçada para pegar um currículo”, concluiu o delegado.
De acordo com a delegada, Emília Ferraz, o crime foi motivado por questões financeiras. “A motivação foi ganância, cobiça. Vontade de ter o que é do outro. Ricardo estava encarregado de cuidar de toda finança de Expedito. Ele não só tinha os cartões, tinha senhas, alterava as senhas eletrônicas”, afirmou.
Sobre a coletiva
A coletiva foi realizado no auditório da Central da Polícia Civil, no bairro do Geisel, em João Pessoa. Estiveram presentes os delegados Vitor Melo, responsável pelo caso, Emília Ferraz, que coordena as investigações, e Luciano Soares, superintendente da Policia Civil na região metropolitana da Capital.
Sobre a morte
O médico Expedito Pereira, que tinha 72 anos de idade, foi morto a tiros na tarde da ultima quarta-feira (9), enquanto caminhava no bairro de Manaíra, zona norte de João Pessoa. O crime foi gravado por câmeras de segurança que mostram um homem a bordo de uma moto atirando contra o ex-prefeito.