Apesar de evitar falar oficialmente sobre a motivação do caso, a polícia da Paraíba investiga pelo menos três linhas de motivação para a execução do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, nesta quarta-feira (09).
A primeira delas seria crime político. A outra tese é motivação extraconjugal. O político teria um relacionamento fora do casamento, e o crime pode ter relação com isso.
Já a terceira linha de investigação se deu após relatos da família, que informaram que o ex-gestor possuía dívidas com supostos agiotas. O celular do ex-prefeito foi apreendido para ajudar nas investigações.
“Na verdade é muito cedo para descartar qualquer coisa. Como ele tinha envolvimento político, logicamente é o primeiro que a gente pensa, mas também podem ser diversas outras possibilidades. Disseram que ele estava com dificuldades financeiras e também era um homem que gostava de se relacionar com mulheres”, disse a delegada Vanderleia Gadi,
Segundo a Companhia Especializada em Apoio ao Turista (Ceatur) da Polícia Militar, o político foi seguido durante todo o trajeto quando estava voltando de um estabelecimento comercial.
Os vídeos registrados pelas câmeras de segurança comprovam a versão. O atirador desfere dois disparos e foge. Testemunhas teriam dito que o assassino chegou a chamar o ex-prefeito de cabra safado enquanto atirava.
A tese de latrocínio foi descartada, o que aumenta ainda mais a tese de execução premeditada.
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