A incoerência e inconsistência entre o que diz e como age o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) é gritante. Por isso, o ex-governador perde a credibilidade que, outrora, gozava da população paraibano. Ricardo é vítima do seu próprio veneno. Acostumado a apontar o dedo em riste para os adversários, o socialista, hoje, é vítima do que, hoje, compreendemos como narrativa paradoxal.
Sempre afeito a entrevistas e eloquente na defesa dos debates eleitorais, Coutinho sempre foi implacável com os adversários que – por questão estratégica ou não – não compareciam aos debates. Em 2018, detonou Jair Bolsonaro por evitar o confronto de ideias: “O candidato que se recusa (a participar de debates) ou é porque quer esconder aquilo que é ou não tem o que mostrar de positivo”, postou.
Além de fugir dos debates, que é uma grave falta de respeito à população nas palavras do Ricardo versão 2018, o socialista sequer tem participado das entrevistas em emissoras de Rádio e TV. Hoje, sua assessoria havia confirmado a presença dele na entrevista da Rádio Correio, mas faltou. Só há uma explicação: “Quer esconder aquilo que é”. Porém, quanto mais foge, mais é revelada sua verdadeira personalidade.