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Delegado descarta tentativa de homicídio contra Nilvan Ferreira após candidato ter denunciado atentado

O delegado Pedro Ivo, responsável por investigar o suposto atentado contra o candidato a prefeito de João Pessoa, Nilvan Ferreira, afirmou ao ClickPB que não houve tentativa de homicídio contra o candidato. Segundo ele, a investigação já está bem adiantada e deve ser concluída até o fim dessa semana.

Pedro Ivo explicou que assim que a denúncia foi feita por Nilvan Ferreira, pessoas que acompanhavam o candidato e estavam presentes na ocorrência prestaram depoimento. Essas testemunhas explicaram que houve um desentendimento com um motorista que queria passar pelo local onde o candidato fazia uma ação de campanha adesivando carros. Uma pessoa que estava dentro do carro teria sacado uma arma.

O proprietário do veículo, que era quem dirigia na hora, foi localizado por meio da placa, que havia sido identificada por meio de imagens de câmeras de trânsito. Ele confirmou que o acompanhante, um capitão da Polícia Militar de Mamanguape, sacou uma arma, mas afirmou que ele só fez isso porque uma pessoa que acompanhava Nilvan Ferreira mostrou uma arma primeiro.

”Talvez tenha sido alguém que trabalhava na segurança do candidato, se é que essa arma existia, ainda estamos investigando se existia mesmo essa pessoa armada”, comentou o delegado. Pedro Ivo informou que, caso não houvesse ninguém armado no local, o policial pode responder por ameaça, mas caso a versão dele se confirme, não se configura crime porque houve equivalência nas atitudes das duas partes.

O delegado disse que já enviou um ofício para a Polícia Militar de Mamanguape para solicitar o depoimento do policial envolvido.

De qualquer forma, Pedro Ivo ressaltou que a confusão ocorreu entre os ocupantes do carro e o grupo que participava da ação de Nilvan e não houve nenhum tipo de atentado direcionado ao candidato.

”Depois do que houve na última campanha, especialmente com o presidente Jair Bolsonaro, quando há uma situação dessa se pensa logo em uma tentativa de homicídio contra o candidato, mas isso está descartado”.

ClickPB

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